terça-feira, 23 de agosto de 2011

8 ANOS DE CARREIRA

COM MUITA ALEGRIA COMEMORAMOS ESSES ANOS DE CARREIRA.






“O Raízes significa muito pra mim, é uma família. E o pouco tempo que estou já sinto uma grande diferença. Orgulho-me muito por estar nesse grupo”.

J ALINE SANTOS – ENTROU NO GRUPO EM 2010

“O grupo é uma família que eu gosto muito. Sou apaixonada por ele.”
J ANA PAULA CARVALHO -  INICIOU EM 2010

“Raízes do Nordeste é o meu maior presente, é minha vida. Não dá pra explicar o quanto eu o amo e sou dedicada ao grupo. Faz 4 anos que participo e a cada ano o amor só aumenta. Sem ele minha vida seria sem graça”.
J CLARICE SILVA -  INICIOU EM 2006

“É algo inexplicável, tenho muita dedicação, interesse em aprender e sempre querer fazer o melhor para o grupo. Sinto o amor que a dança Transmite. Obrigada por me deixar fazer parte desse grupo”.
J ELANE NUNES – INICIOU EM 2010

“Raízes do Nordeste é uma grande família onde é transmitida alegria, expressão, elegância, simpatia e acima de tudo a cultura em suas diversas formas”.
J FABIANA REIS – INICIOU EM 2003


“O Raízes é uma família, uma mistura de sentimentos. É uma felicidade que me contagia diariamente.”
J FERNANDA REIS – INICIOU EM 2004

“O Grupo é uma segunda família, sinto-me muito bem por fazer parte. Adoro todos, espero que nunca a gente se separe ”.
J GERCIANY COSTA – ENTROU EM 2009.

“Raízes do Nordeste significa amor, paixão, carinho, afeto.
Tudo resumido em uma só sentença: A arte da dança”.
J TATIANA REIS – INICIOU EM 2003.

O Raízes é minha vida, pois é a vontade de sentir a arte da dança que me transforma numa pessoa melhor, mais educada. Obrigado”.
J VICTOR SILVA – INICIOU EM 2007.

“O Raízes significa uma grande família que eu nunca encontrei em grupo nenhum. Adoro todos vocês de coração, pois sei que nossa amizade não vai acabar”.
J YELANE – INICIOU EM 2010.


“Em 15 de Agosto de 2003 reuniram-se algumas crianças para formar um grupo de dança, era um dia qualquer para as pessoas, mas para mim era muito especial, pois eu sabia que ali era um passo para minha carreira, tudo que mais queria era dançar, montar coreografias, enfim ensinar e ser ensinada, e foi isso que aconteceu, depois de muito debatermos surgiu o nome PFTM, que tinha como significado Priscila, Fabiana, Tatiana e Mariana, pronto naquele momento pra mim foi o dia mais especial em minha vida.”

Em 2006, foi nossa primeira competição no Circuito Cultural Jovem, realizado pelo PPSJ, mas não nos classificamos. Contudo, nos anos seguintes: 2007 e 2008 ficamos em 1º lugar com os temas “Meio Ambiente” e “ Inclusão Social”.
Em 2008 através do Projeto da Aliança Mandu o grupo passou a ser chamado Grupo Cultural Raízes do Nordeste. Participamos no mesmo ano do concurso “Turismo Sustentável” realizado pela UFPI, e obtemos o 2º lugar.
Em 2008 tivemos a oportunidade de participar do 3º Festival Estudantil de Identidade Cultural do Piauí, pois todos que estudavam na Escola Cândido Oliveira formaram a parte da dança do Grupo Cultural Nordestinando.
Mas somente em 2009 e 2010, no 4º e 5º Festival, alguns integrantes foram a Teresina representar nossa cidade no Teatro 4 de Setembro e ficamos em 4º lugar geral das escolas públicas do Estado.
Em 2010 ficamos selecionados entre os 5 projetos do Piauí concorrendo ao Prêmio Anu 2010 realizado pelo CUFA (Central Única das Favelas do Rio de Janeiro).
Durante esses anos já nos apresentamos na UFPI, UESPI, FAP, Jornada de Educação Ludus, Fepeme, Salipa, Folguedos, 1º e 2º vitrine – festival de linguagens do litoral, escolas públicas da cidade, São João do Arraial, Caraúbas, etc.
Diversas foram as plateias que já contemplaram nossas apresentações e sem dúvidas estão registradas em nossas mentes e corações.








sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Nos bastidores de um festival

Um edital. Um tema. Uma escola. Um grupo de alunos. Um professor. Uma direção. Um único propósito: representar nossa cidade na capital em um dos palcos que respira cultura, Teatro 4 de Setembro, num dia dedicado para mostrar a riqueza do legado piauiense.
Assim começou a trajetória da Unidade Escolar Cândido Oliveira há três anos e que certamente registrou sua marca nos festivais no qual participou. Em 2008, no III Festival, tudo parecia incerto, os esclarecimentos do edital, o que realmente queriam que cada escola apresentasse no dia. Uma apresentação onde no máximo 15 alunos podiam participar dançando e cantando a música escolhida de acordo com o tema. Correndo contra o tempo, antes do grande dia, muito ainda teria que ser feito: música, figurino, coreografia, ensaios e claro, dinheiro para isso tudo. Começava a parceria com José Cláudio Viana, um grande compositor parnaibano, que criou Parnaíba, cidade princesa, surgindo o espetáculo Parnaíba: seus pontos turísticos, lendas e tradições. Depois da música pronta, os ensaios e Fabiana Reis, ex-aluna de nossa escola e coreógrafa do Grupo Cultural Raízes do Nordeste, passou a ser coreógrafa do Grupo Cultural Nordestinando, grupo de nossa escola assim batizado. E o figurino, quem iria produzir? Surge Francisca Reis, figurinista do Raízes, sem cobrar nada confecciona todos. Fernanda e Tatiana Reis na maquiagem e penteados. Percebemos que éramos privilegiados, tínhamos tudo em casa, uma nova família estava se formando. O dia foi chegando e acabamos cometendo um erro. A apresentação teve gosto de quero mais, ganhamos em 1º lugar, mas acabamos desclassificados, ao lado do nosso grupo de alunos, uma banda profissional os acompanhava, foi um show, mas infelizmente o sonho de irmos a capital foi adiado.
No ano seguinte, o edital do IV Festival chega as minhas mãos e cada detalhe novo foi averiguado antes de tudo. Algumas mudanças se faziam presentes, como a banda ser formada também por alunos da escola. Dançarinos já tínhamos, surge mais uma nova busca: um novo cantor e nossa banda. Descobrimos Italo e Igor Carvalho, que tocavam guitarra e bateria, Rodrigo que era dançarino passou a tocar contra-baixo e Josué Costa foi nosso cantor. Os instrumentos eles tinham, então os ensaios tornaram-se “mais fáceis”. E ficamos a pensar, e os alunos que não tem seus instrumentos musicais?? Não iríamos errar desta vez. Com tudo formado, reuniões com nosso compositor para ajustar os detalhes da nova criação. Surgiu então: Piauí, terra de encantos e o espetáculo: Piauí, berço de diversas riquezas, uma música completa. Investimos mais nos figurinos, elementos, tudo de palha de buriti e na maratona de ensaios. Tudo isso com colaboração em dinheiro dos professores, da escola, bingos, patrocínios, senão, nada seria possível. Era um investimento alto para os padrões de uma escola pública. Ao meu lado tive Lidiane Lopes, professora de Educação Física que corria atrás de tudo comigo. De certa forma, parávamos nossa vida em busca da vitória de nossos alunos.
O Grupo Cultural Nordestinando estava em harmonia com o propósito de ir a capital e trazer um título para nossa cidade. Afinal, seriam 21 escolas e apenas 6 ficariam classificadas e ganhariam uma quantia em dinheiro. Mais uma vez ficamos em 1º lugar, mas agora sem nenhum erro. Em Setembro de 2009 nosso grupo se apresentou no Teatro 4 de Setembro, foi um experiência inesquecível, levamos torcida, deixamos a plateia admirada com nossa apresentação. Foram dois dias, nos classificamos. Vimos o nível dos outros grupos e sabíamos que era possível sim trazer algum título. Com a habilidade do nosso grupo, mudamos para melhor o início da coreografia para a decisão final. No dia seguinte, o resultado, ficamos em 4º lugar com gostinho de 1º, pois muitas pessoas comentavam “Parnaíba ficará em 1º ou 2º”. Uma escola de Tempo Integral foi a campeã, engraçado na reportagem falando da escola campeã, estavam as fotos do Grupo Cultural Nordestinando e não da escola de Tempo Integral. Mesmo assim, a felicidade foi enorme e trouxemos o título para cidade.
2010, a seleção dos alunos foi feita desde o início do ano, afinal surgiram quatro vagas a serem preenchidas. Pois, era na medida em que os alunos saiam da escola, que colocávamos outros componentes. Houve uma maior colaboração dos professores, da escola e de outros amigos que nos ajudaram. A parte de figurino e elementos é onde mais se gasta. Acredito que as outras escolas, além de certos investimentos, ainda tinham que pagar costureira, coreógrafo, etc. Eu sempre agradecia a Deus a equipe que estava comigo pela dedicação, o empenho, o compromisso.
Apesar de termos nossa equipe completa, certa quantia em dinheiro. O dia da 1ª etapa do Festival aqui em Parnaíba estava se aproximando, tivemos um pequeno obstáculo para o início dos ensaios. Nosso compositor não estava muito inspirado, e somente no dia 30 de Julho passamos o dia no estúdio gravando a música para que a cantora, Natalina Oliveira começasse a aprender: Piauí, estado-coragem, com a criação do espetáculo: A bravura do povo piauiense. E no dia seguinte começamos os ensaios. Simplesmente tínhamos 10 dias para o grupo poder se apresentar. Todo santo dia era sagrado ter dois ensaios, mais obstáculos surgiram, torciam o pé, dores intensas nas articulações devido a maratona de ensaios, entre outros detalhes. Mesmo assim, todos se apoiavam e quando queriam desanimar lembravam que era possível sim, mais uma vitória. A cada ano deste festival foram surgindo novos “anjos” que sempre nos ajudavam. E no dia do estudante, 11 de Agosto de 2010, obtivemos mais um título para a vida estudantil dos nossos alunos. Durante a apresentação chorei de emoção, pois é um momento no qual passa um vídeo em nossas mentes de toda trajetória, a seleção, a criação, o sofrimento, o suor derramado, o cansaço, as conquistas, mas certamente com a sensação de dever cumprido. Era assim como me sentia. Todas as escolas a cada ano melhoram, e com muita felicidade recebemos o resultado que iríamos novamente à Teresina. Quem disse que acaba por ai, é como se iniciasse tudo de novo. Mais ensaios, algumas mudanças para melhorar, mais dores.
 
Alguns alunos se despediram do festival com muito orgulho. Nossa equipe ao subir no palco do Teatro 4 de Setembro pela 2ª vez, praticamente 90% estavam sentindo algum tipo de dor, foi impressionante. Minha preocupação triplicava, afinal fui professora, mãe, diretora, coordenadora, médica, psicóloga e acima de tudo amiga de todos. De toda a escola, só se faziam presentes no evento nosso grupo e a professora coordenadora, a minha responsabilidade era maior. Mas são coisas que acontecem...
Conclusão de tudo, deixamos guardado nosso 4º lugar e mais um título para a cidade. Da vitória até o recebimento do prêmio algumas burocracias se fazem presentes e por estas e outras não iremos competir este ano no VI Festival Estudantil de Identidade Cultural do Piauí que ocorrerá nesta semana, 11 de Agosto de 2011, na UFPI. A abertura será feita pelo Grupo Cultural Raízes do Nordeste, representando nossa escola que tanto encantou plateias por onde passou, mostrando um pouco dos 3 espetáculos do Festival.
É com muita ansiedade, emoção, mas com a sensação de dever cumprido que esperamos por este dia. Que vença o melhor grupo para representar nossa cidade. Parabenizo todas as escolas que já participaram e que irão competir este ano do Festival. Pois os obstáculos são muitos....Agradeço a todos que nos ajudaram e a todos os alunos que deram vida ao Grupo Cultural Nordestinando da Unidade Escolar Cândido Oliveira, vocês foram privilegiados e passaram por uma experiência inesquecível. Obrigada meus queridos alunos e amigos.

TEACHER: ROSIANE THEÓPHILO
NA DANÇA: Elane do Nascimento, Fabiana Reis, Gerciany Costa, Karine Rodrigues, Laldicélia dos Santos, Luana dos Santos, Clarice da Silva, Mariana Cristina, Priscila Barbosa, Rodrigo Reis, Suyane Luana, Wembles Ricardo.
NA BANDA: José Igor, José Italo, José Itamar, José Adriano, Rodrigo Reis
NOSSOS CANTORES: Robson Roberi, Josué Costa, Natalina Oliveira
COREÓGRAFA: Fabiana Reis
FIGURINSTA: Francisca Reis
COMPOSITOR: José Cláudio Viana
PROFESSORAS COORDENADORAS: Lidiane Lopes e Rosiane Theóphilo

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ruído da Senzala: um grito de liberdade

Em Junho estreamos Ruído da Senzala: um grito de liberdade.  Retrata que o legado do negro africano para a cultura brasileira vai além da povoação e da prosperidade econômica através de seu trabalho. Se traduz na linguagem, na religião, na culinária, na arte, na música e na dança. O espetáculo mostra o canto dos escravos, os tambores africanos, a vinda dos negros em navios negreiros, a escravidão em nosso país, o sofrimento nas senzalas, o trabalho forçado nos canaviais, a luta por liberdade e o nascimento da capoeira, sendo uma das músicas: Afro-brasileiro, letra de Frank Farias, melodia e arranjos de José Cláudio Viana, um compositor parnaibano que acompanha o grupo com suas belíssimas composições há alguns anos.
O grupo atualmente possui dez dançarinos: Ana Paula, Aline, Clarice Silva, Elane Nascimento, Fabiana Reis, Fernanda Reis, Gercyane Costa, Tatiane Reis, Vitor, Yelane, com coreografia de Fabiana Reis, coordenadora e dançarina do grupo.


Um pouco da agenda desse espetáculo:


20.06.11 -  XXXV edição do Encontro Nacional de Folguedos do Piauí em Teresina 22.06.11 -  VII Festival Cultural de São João do Arraial.
25.06.11 - Folguedos de Parnaíba


08.07.11 - Unidade Escolar Cândido Oliveira
08.07.11 - Escola Benedito dos Santos Lima
12.07.11 - Conferência de Saúde - UFPI
22.07.11 - Festival de Cultura de Caraúbas
29.07.11 - Encerramento da Quadrilha Libera e Mexe
29.07.11 - Quadra Esportiva da Ilha


01.08.11 - Oficina pedagógica e Seminário de Cultura e Identidade realizado pela Prefeitura de Parnaíba - Escola Normal
11.08.11 - Abertura do 6º Festival Estudantil de Identidade Cultural do Piauí.
    .08.11 - Abertura do Programa Mais Educação no CAiC



São João do Arraial